Eu tinha feito 14 anos, era um dia chuvoso, e eu tinha chegado à noite em casa. Eu estava naquela fase problemática de todo adolescente, a psicóloga falando que eu estava na beira da depressão, e eu me sentindo cada vez pior, e eu só queria um pouco ficar sozinho. Ficar sozinho não era difícil naqueles dias, já que meus pais eram bastante ausentes, e era completamente normal eu passar dias sem falar com eles. Joguei minha mochila com o material de escola para o lado, peguei roupas limpas e levei para o banheiro, pois eu iria tomar banho. Levei também o microsystem, mania antiga de só conseguir tomar banho ouvindo música. E naquele dia tinha algo novo para escutar: o cd "City of Evil" de uma banda chamada Avenged Sevenfold, que eu estava começando a gostar, mas ainda não tinha ouvido todas as músicas daquele cd. Tirei a roupa, liguei o rádio, coloquei o cd, e fui para o banho. As duas primeiras músicas eu já conhecia, mas quando a terceira música começou, entrei em choque: nunca tinha me impressionado com alguma música assim. Começava com só a bateria tocando, e era uma bateria que parecia umas cinco baterias. Era incrível, era empolgante, e ouvir aquilo fez um enorme diferencial naquele dia vazio e insosso. Com o passar do cd, cada música foi me empolgado mais que as anteriores, levei o cd para o som da sala (muito mais potente) e ouvi tudo aquilo mais uma vez, e empolgado por ter descoberto novos ídolos. Só eu sei o quanto mudaram meus dias, o quanto me davam força para continuar ouvir aquelas músicas, aquela banda que tinha passado a amar. Alguns anos se passaram, e estou aqui ouvindo as mesmas músicas, com emoções diferentes: um dos meus ídolos, um dos principais bateristas do mundo morreu há algumas horas atrás. Alguém que esteve presente nos meus dias mais complicados, que fez parte da minha vida, foi embora, sem ao menos eu ter conhecido, ter agradecido pessoalmente, nem nada do tipo. Nada. Só o que sobrou foram gravações, músicas de anos atrás, e que será difícil ouvir sem sentir o peso da despedida por trás de cada batida de sua bateria. Esse baterista era conhecido como The Rev, foi embora da minha vida sem ter participado diretamente dela, mas a dor da falta que estou sentido é direta e precisa. Genialidades como The Rev, são fenômenos poderosíssimos da natureza que vez ou outra acontecem. Eu amo você, e obrigado por ter acontecido.
I know is not your time, but bye bye
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
The Reverend
Postado por Alex Brimengard às 23:12 2 comentários
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domingo, 27 de setembro de 2009
Retiscências
Às vezes é bom aparecer para dizer que está vivo.
Oi gente, tô vivo.
Além de ocupado demais por causa da minha rotina louca de agora, quero ficar sozinho por uns tempos, por isso meu sumiço. Sozinho bem entre aspas, (tipo assim ó: """"""""""""sumiço""""""""""""") afinal, tenho amigos íntimos, namorado... esses sempre são bem-vindos. Mas andam acontecendo certas coisas, complexas e grandes demais apra escrever tudo, logo, não contarei nada agora por estar com preguiça. Sobre minha rotina, é só até metade de outubro, até lá, eu volto.
Então para não falar que não postei nada esses dias, fica uma foto qualquer:
Paçoca Amor
Beijos para quem merece beijos, e o resto merece apenas o resto.
Postado por Alex Brimengard às 16:42 3 comentários
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sábado, 29 de agosto de 2009
Vocábulo Fálico
Sentei em um lugar qualquer
aquele ônibus à andar e andar
eis então que vi à minha frente aquilo
por breves momentos tentei ignorar
o que outro qualquer rabiscou no banco à frente
na minha frente, havia rabiscado um desenho
e uma palavra auto-explicativa logo ao lado
em letras garrafais quase que berrantes
a palavra e o desenho que não saiam da minha frente por toda a viagem
na minha frente, havia um piru
quem colocou aquele piru ali
quis que eu o encarasse durante toda a viagem
tentei evitar, virar a cara
esconder o piru com a mão
mas nada adiantava
aquele vocábulo e desenho fálicos a me encarar
aquele piru não era meu, mas o dono queria compartilhar com todos os passageiros
em outros acentos à outros paus, vaginas, bundas, culhões
e todos de certa forma, viajam encarando essas coisas que todos tem
mas todos tem escrúpulo ao encarar
ou simplesmente ajudam a complementar a arte ali postada
saio do ônibus após uma hora e meia
esse tempo todo encarando aquele desenho gigantesco
e aquela palavra "PIRU" na minha mente ainda
fiquei encarando um piru alheio por uma hora e meia
dou um sorrisinho secreto e penso: "ninguém sabe"
e todos os passageiros vão pra casa
cada um guardando o mesmo segredo
estampando o mesmo sorrisinho
* Pensamentos soltos sobre o fato de sermos obrigados a ver a "arte" alheia dentro do ônibus. Guarde seus paus e xoxotas para vocês mesmos. Grato.
Postado por Alex Brimengard às 14:03 1 comentários
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
É...
Já vivi coisas fantásticas. Conheci pessoas maravilhosas e outras que nem dão vontade de conhecer. Já vi amigos morrendo, amigos chegando perto disso, e até mesmo amgios que queriam causar a própria morte e quase conseguiram. Já cheguei ao ponto de faltar todos os dias do mês no trabalho e só ir no dia para assinar o ponto de todos os dias que eu não fui. Já sofri de amor porque eu escolhi assim. E também já sofri sem precisar escolher por isso. Ah, já fiz outros sofrerem também, e pra ser bem sincero, na maioria das vezes até quis isso. Já fui expulso de casa. Já jurei odiar alguém para sempre e depois a amizade voltar e parecer que nunca aconteceu nada. Já fiz muita merda por inconsciência de minha parte. Depois de um tempo, passei a fazer porque sabia exatamente o que estava fazendo. Já procurei respostas para mim mesmo em todos os tipos de livros: eróticos, budistas, psciologia, espiíritas, ficção, até em Harry Potter. Já chorei (e até mesmo tomei decisões importantes em minha vida) porque algum filme mexeu comigo. Já fiz tanta coisa, tantas escolhas... todas elas deixam marcas, consequências, e nos fazem crescer, aprendendo o que é o certo ou que é errado. Mas às vezes, a impressão que dá mesmo, é que eu amadureci tanto, que me sinto estando na fase da meia-idade, sem ter feito dezoito ainda...
Isso cansa e é um saco u.u
Postado por Alex Brimengard às 09:34 1 comentários
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domingo, 28 de junho de 2009
Analisando a lógica dos fatos
Eu sou fã do Lobão.
Minha prima detesta o Lobão.
Eu não fui no show do Lobão.
Minha prima foi.
Agora debata sobre isso com seus colegas de classe.
Postado por Alex Brimengard às 13:37 0 comentários
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
O Rei do Pop está morto
E não há sucessor pelo seu trono. E para que haja um, seria necessário vender mais do que as (insanas) 125 milhões de cópias de Thriller, e mais sei lá quantos milhões de cada álbum, dançar tanto quanto o King, e várias outras coisas. Piadas à parte, Michael Jackson era um mito vivo, e não será diferente agora. Nasceu negro, morreu branco, continuou fazendo sucesso sem lançar nada novo, esgotou os ingressos de sua mais nova turnê, que (lamentavelmente) jamais acontecerá. Ainda iria contar com a participação da Rainha do Pop, Madonna, nessa turnê. E como ele havia prometido, iria lançar um passo que iria suceder o moonwalk. Os reis no mesmo palco, e um passo novo para dominar o mundo. A volta ao estrelato, fazer sucesso novamente, recuperar o ido pique dos anos oitenta... Coisas que não acontecerão... Talvez tirando o fato que as vendas agora chegarão ao absurdo (afinal, um mito morto sempre vende mais que um mito vivo). O mundo todo está chocado/triste com a morte de Michael, inclusive eu mesmo. E olha que nem fã eu sou, só conheço as famosinhas e olhe lá. Eu queria colocar aqui um dos melhores clipes da história da música, Thriller, mas o original não permite que eu coloque aqui... então, apelei para uma homenagem alternativa:
É, agora estamos ficando cada vez menos com lendas vivas... o que será da próxima geração?
Rest in Peace Michael
P.S: Semana que vem, Mi bloguito su bloguito e desocuapações irrelevantes de volta
Postado por Alex Brimengard às 10:41 1 comentários
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quinta-feira, 18 de junho de 2009
Sorry, dudes
Em breve, essa merda volta ao normal.
Desculpe o transtorno
Alex Brimengard Corporations
Postado por Alex Brimengard às 11:12 0 comentários
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segunda-feira, 8 de junho de 2009
Desocupações irrelevantes - #5 (um pouquinho atrasado)
Debinha,
Te amU Muitão!
Sempre te quis!
Dá um beijinho n'eu!
Tu é gatona!
Beijinhu Tchutchuca!
LÉU
Carta que a Nandex enviou para a Deby, dizendo que foi o Léu que escreveu xD
Postado por Alex Brimengard às 17:56 2 comentários
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quinta-feira, 4 de junho de 2009
Agora é minha vez!

Postado por Guilherme às 00:01 4 comentários
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quarta-feira, 3 de junho de 2009
Um dia legal
Saí de casa para pegar um trem. No caminho da estação percebo que esqueci algo vital, básico, mas vital. Não passei desodorante. Foda-se. Jesus, abençoa meu suvaco, porque eu num pretendo voltar pra casa não. Chegando na estação, me deparo com o cabelo mais ridículo do mundo. Sério. Era um moicano.... mas era seco atrás, e na frente, era com gel, os lados dos moicanos eram penteado com boi-lambeu, com gel também, e a "fronteira" entra a parte da frente e de trás do cabelo, era penteado sem gel. Quem cortou? Um cabelereiro modernista-abstrato? A bicha da esquina que tá com catarata?
Chegando no Central, uma situação meio que incômoda. Eu sai do trem e comecei a andar. Ok, saí pelo lado errado, voltei e saí pelo outro. Parecia o livro do Êxodo, muita gente junta, andando num caminho estreito, na mesma direção. Tudo bem, funciona de uma maneira bem simples: ande. E eu tava fazendo isso, quando começo a sentir um leve empurrão atrás de mim. Tudo bem, muita gente, acontece esses esbarrões. Mais empurrõezinhos... nada que fosse pra me derrubar ou me machucar, mas algo que tenta dizer "anda!". Olhei para trás, era uma velhinha (por que não me surpreendo?). A vontade que eu tinha era de mandar ela passar na minha frente, e vir empurrando atrás, pra ela aprender a parar de fazer velhice u.u
Me encontrei com meu pai e fomos até A DENTISTA. Chegamos com uma hora de antecedência. Ficamos ali conversando, quando chega uma mulher e senta no banco à frente. Meu pai digita no celular a seguinte mensagem pra eu ler: "Essa mulher tá com piolho". A mulher num parava de coçar a cabeça >.<
Cheguei no consultório, e coloquei umas borrachinhas nos dentes, pois vou colocar aparelho. "Posso comer de tudo?". DENTISTA: "Poder, pode... o negócio é você aguentar."
Não entedi muito bem, tava tão tranquilo aquela borracha. Saí, lanchei com meu pai. Voltando pra casa, vejo do ônibus o cabelo mais ridículo do mundo, perdendo só para o do começo do post. Era um cara com cabelo duro, cheio de gel, cabelo todo pra cima....mas com uma franjinha de garota. Não franja estilo emo, é uma franja toda fininha e reta, estilo cortina-de-testa. Quem cortou foi a amiga da bichinha do outro corte u.u
Voltei pra casa, passei o dia fazendo nada. À noite, a borracha começou a apertar demais... demais... muito...
Ok, num tô conseguindo mastigar direito. Chega minha vó: "vou fritar um peixe pro jantar". Eu: "vó... num tô conseguindo mastigar". Vó: "então eu faço um ovo"
¬¬
Estou aqui digitando sobre essas coisas, sentindo uma dor horrorosa nos dentes e pensando em como conseguirei dormir com isso. Espero não ter de repetir o coquetel de ontem u.u
Postado por Alex Brimengard às 20:36 6 comentários
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sexta-feira, 29 de maio de 2009
Desocupações irrelevantes - #4
Dessa vez, encontrei anotados títulos de um seriado fictício, no qual eu colocava no nick do meu msn. Bem, vou mudar o nome da pessoa para meu nome aqui do blog, mas um dia, eu lanço uma nova temporada dessa série que foi um fracasso de audiência ^^
- Alex e seus amigos: Em busca das tangerinas errantes
- Alex e seus amigos: Contra as pantufas biônicas diabólicas do ex-presidente John Kennedy
- Alex e seus amigos: O mistério das calcinhas florescentes voadoras
- Alex e seus amigos: Na terra dos rinocerontes cultivadores de lontra com gosto de frango
- Alex e seus amigos: Contra as lâmpadas assassinas do banheiro do Dr. Baltazar
- Alex e seus amigos: A profecia perversa das salsichas enlatadas
Um dia, eu lanço uma nova temporada^^
Postado por Alex Brimengard às 09:45 2 comentários
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quinta-feira, 28 de maio de 2009
(6) 2.0
Mais uma quinta feira!
E quinta feira só pode significar uma coisa: Invasão no blog!
Enfim...Todos os posts de quinta feira tiveram bem a ver com as pessoas que os postaram.
O meu não será diferente. E o que mais poderia ser tão eu, quanto um conto erótico?
Sim. Agora com dezoitão eu posso!
Por favor, opinem .-.
Eu beijava seu corpo todo enquanto sentia seus dedos se entrelaçarem nos meus cabelos. Não me empurrava para descer, mas apenas me mostrava, mesmo que sem querer, o quanto estava ficando excitado com aquilo. Aquilo sim, era pra mim, um incentivo a descer e lhe dar mais um pouco.
Beijei seus mamilos e os mordi de leve, usando a língua para acariciá-los calmamente.
Seus dedos cada vez mais fortes entre meu cabelo. Desci, como ele queria, mas devagar.
Não queria adiantar muito as coisas. Não queria que aquilo acabasse rápido. Era bom de mais. Perfeito demais... Nunca estivemos num estado tão bom um com o outro. E ainda conseguia ficar cada vez melhor.
Um ofego alto saiu de sua boca. Senti seu tórax arfar alto e depois relaxar novamente. E seu coração acelerar conforme meus lábios percorriam sua barriga, provando o sabor de sua carne.
Puxei sua calça devagar ainda mantendo minha concentração em deixá-lo o mais louco possível. Ele levantou um pouco a bunda para me ajudar a tirar sua calça. E me olhou. Todo o desejo que vinha de seu amor por mim. Senti-me como nunca. Ah, como eu o amava. E ver o quanto eu tinha esse mesmo amor de volta para mim me deixava em êxtase. Aquilo sim era felicidade. Eu havia encontrado nele.
Senti as mãos dele na minha nuca quando o puxei mais para perto da borda da cama. Tirei sua cueca rápido. Eu queria sentir seu sabor mais uma vez.
E o fiz. Comecei a chupá-lo. Primeiro devagar, brincando, provocando...Apesar ainda da euforia e ansiedade para ter mais daquilo. Fui acelerando os movimentos. Com uma certa pressão nos lábios, eu deslizava minha boca por ele por completo, sentindo-o encostar na minha garganta. Ouvindo sua respiração variar entre gemidos.
Eu acelerei ao meu limite, olhando-o. Espreitando para ver sua reação. Ele estava de olhos fechados. Suas mãos apertavam os lençóis ao seu lado com muita força. E eu me sentia satisfeito por estar lhe provocando tanto prazer. Ele não durou por muitos minutos mais e gozou em mim. Não achava aquilo nojento de forma alguma. Nojo é algo que sentimos de coisas que não gostamos. E isso, não significava ele. Nem nunca significaria. Quando vi seus olhos encontrando os meus, eu soube disso. O brilho neles era o mesmo dos meus. Ele me trouxe para perto dele. Deitei-me na cama ao seu lado e ficamos ali abraçados. E nada mais fazia sentido. Só aquele momento...
Postado por: Bittersweet
Postado por Alex Brimengard às 23:33 1 comentários
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
Desocupações irrelevantes - #3
Gabrielle,
largue o arado, penteie os cabelos, prepare sua trouxa de roupas, esquente a marmita, porque nós iremos para Ilhas Norfolk.
Traga sua rede se quiser, porque sei que você não está acostumada a dormir em camas.
Pode deixar seus 11 macacos com a minha vó, porque ela vai cuidar muito bem. Só acho que não haverá espaço lá em casa para seus pangarés e suas ovelhas.
Espero por você,
Alex Brimengard
Carta enviada à Gabi, minha amiga da roça.
Postado por Alex Brimengard às 08:36 2 comentários
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
New look ahead
Bom, meu bff me pegou meio desprevinida quando me pediu para postar algo no blog dele nessa quinta-feira. Tudo bem que ele já havia me dito isso quando ele resolveu fazer essa "sessão", mas mesmo assim é difícil chegar no blog de outra pessoa e já ir postando.
Então!
Eu resolvi fazer algo diferente, pode ser que ele queira me matar depois por isso, mas...
Ele sempre quis "mudar" a "roupagem" do blog e tudo o mais, mas me parece que ele não tem um pingo de paciência para isso, então eu fiz por ele!
Tentei achar algo bem tranks, com uma vibe legal para o tipo de blog e tal. E foi difícil pra caramba! Até que eu resolvi escolher um que eu mesma gostasse.
Mas desde já deixo claro que se quiser mudar, eu ajudo de novo, só não pude deixar escolher antes para não estragar a surpresa.
Já que ele disse que eu podia "fazer" o que quisesse, eis o meu feito!
Espero que goste amore!
Vida longa e próspera.
xoxo
Postado por: Lirit Gates
Postado por Alex Brimengard às 11:50 2 comentários
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terça-feira, 19 de maio de 2009
Morra, Internet, morra!
Estou a três dias com internet pessimamente ruim. Ameaça entrar e não entra. Quando entra, não fica mais que 15 minutos conectado. Será que as pessoas que trabalham nos servidores sabe o quanto é terrível o fato de ficarmos sem internet? Temos que recorrer a outros tipos de distração, como ler, jogar ludo, brincar com seu irmãozinho, ou o mais tenebroso de todos: ver TV. E as noites e mais noites que durmimos tarde por estarmos naquele papo bacana no msn? Somos obrigados a nos comunicar usando o telefone o.o!
É realmente muito chato o fato de você voltar a usar tudo que você já aprendeu a abrir mão, por ter tudo aqui mesmo, na internet. Parece que voltamos há uns 20 anos no tempo.
Mas tá tudo legal, tudo numa nice, eu já zerei o campo minado e aprendi a jogar free cell, e já tô juntando meu dinheiro pra fazer uma macumbinha bem básica para todos do servidor do Virtua. Problema da região meu ovo de lente, ok? Vamo trabalhar direito nessa pendenga u.u
Skarvuska! o/
Postado por Alex Brimengard às 11:38 1 comentários
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
Desocupações irrelevantes - #2
Teodorico
Um pobre chamado Teodorico surpreendeu-se ao abrir a porta e ver encontrar postado lá seu amigo milhonário, Glauco.
- Olá, caro amigo Teodorico. Como vai? Eu vim aqui convidá-lo para uma festa na Party's Parties, o salão de festa mais requintado da região.
- Como assim me convidando?! Eu sou apenas um cara que vende bala Juquinha no trem!
- Embora você seja meu amigo mais ralé, miserável, pobre, Zé ruela, você é meu melhor amigo, e estaria muito grato com sua presença.
Após receber hora, local e endereço, Teodorico já estava pronto para ir ao Party's Parties. Enquanto todos estavam indo de smoking, Teodorico estava muito feliz com camiseta falsificada da Adidas, bermuda de surfista, e um saco plástico no tênis para a chuva não molhar. O segurança na entrada o barrou:
- Tá com o convite aí?
Vendo que esqueceu o convite em casa, Teodorico disse:
- Eu tenho minha carteirinha Penetra's VIP.
- Deixa ela entrar, ele é meu convidado - disse Glauco, que surgiu na entranda, dizendo ao armário bípede na porta do salão.
Quando Teodorico entrou, só ouviu música clássica e pessoas paradas e arrumadas. Foi falar com o garçom:
- Aí, que é que são essas paradas esquisita aí?
- É caviar, cavalheiro, servido? - respondeu o garçom
- Pô, tava com maior vontade de comer uns croquete!
O garçom saiu como se tivesse sido ofendido, enquanto Teodorico foi para mesa de buffet. Ficou indignado por não ter brigadeiro com granulado colorido em volta do bolo.
Falando no bolo, Teodorico foi até lá, e passou o dedo nele. Após ficar decepcionado ao ver que o bolo era de ameixa e nozes, ele tirou um saco de pão do seu bolso, e começou a guardar os salgadinhos e docinhos que ele nem ao menos conhecia. Um dos convidados o pegou em flagrante, e o repreendeu de tal forma, que todos na festa voltaram seus olhares a Teodorico. Indiferente, encarou a todos e respondeu em tom de defesa:
- Sou muito mais meu churrasquinho da laje.
Redação que fiz na oitava série para uma amiga minha. Eu tirei sete, mas ela tirou dez por minha causa ¬¬
Postado por Alex Brimengard às 20:53 1 comentários
Marcadores: desocupações irrelevantes
Um parênteses antes de prosseguirmos
( )
Brinks, não é isso não.
Devo uma explicação aos leitores do blog.
Às quinta-feiras eu estarei um escolhendo uma pessoa em especial, para que possa postar aqui no blog durante o dia todo. Logo, o post de ontem não era meu, e sim um post do yuki (que é pseudônimo do Mike, que também é um pseudônimo). E foi um post dedicado a mim, logo, acredito que boa parte das pessoas que leram, não entenderam bulhufas. Mas teremos outros convidados, postando coisas que vocês entendam ou não. Então, lembrem-se: às quintas, ocorre a sessão "mi bloguito su bloguito", e eu num postarei nada durante esse dia.
Grato pela compreensão, e volte sempre.
P.S: Uma propoganda rapidinha. Um dia desses fui clicando em "próximo blog", "próximo blog", "próximo blog", "próximo blog"... Até que cheguei no blog do Guilherme, que achei bastante interessante. Deem uma checada, realmente vale a pena
http://coisassemnocaoquesoeuentendo.blogspot.com/
Postado por Alex Brimengard às 20:45 3 comentários
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sexta-feira, 8 de maio de 2009
Desocupações irrelevantes - #1
Essa aqui é uma sessão na qual eu colocarei desenhos, rabiscos, rascunhos esboços e afins de meu tempo de escola, de meu tempo atual, de épocas variadas. A grande maioria foi feita no meio de aulas entediantes, ou às vezes, por mera contemplação do ócio mesmo. Quanto aos desenhos e rabiscos e tudo o mais, ainda não decidi se scanearei ou reproduzirei no paint. Enquanto não decido isso, trago outras coisas que podem ser reproduzidas apenas escrevendo.
Essa sessão deve ocorrer todas as sextas, ok? Sem mais delongas, vamos estreiar logo isso
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Galinhas danadas
Um galo passa com sua crista vermelha em frente à duas galinhas:
-Ui... olha aquela crista!
-Galinácea, nem me fala... Ontem dei uns pegas nele, ele me deixou toda depenada!
-Ah! Nem me fala, que eu boto ovo!
- Pois é... acho que hoje vou pegar o irmão dele...sabe como é, né? De grão em grão, a galinha enche o papo.
-Você vai pegar os dois?! Tô chocada...
-Ei, disfarça que ele tá vindo aí!
-Pó póppópópó pópópó
Baseado numa conversa entre mim e Tracy, acho que foi no 2º ano
Postado por Alex Brimengard às 10:57 2 comentários
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
Pão de Adoçante, por favor.
Às vezes tenho vergonha disso, mas sou praticamente um turista dentro da minha própria cidade. Morar numa cidade abarrotada de pontos turísticos e não conhecer boa parte deles é realmente embaraçoso. Porém, nesse final de semana, um amigo meu me convidou para ir ao Pão de açúcar. Era um plano bem simples: subir o morro da Urca à pé, dar umas voltas lá por cima e descer de bondinho à noite.
Eu e Dario pegamos um ônibus e fomos de encontro aos amigos do namorado dele. O namorado dele é algo esquisito de se descrever, e seus amigos não ficam muito atrás. São pessoas meio fechadas no universo delas e não muito amigáveis. O namorado do Dario resolveu me sacanear por eu estar indo para uma trilha de calça comprida.
- É por causa da minha prótese - respondi
Nos unimos à multidão de pessoas esquisitas que eram aquelas, e começamos a subir. Era uma trilha no meio das árvores e das pedras, parecia que a qualquer momento ia sair o Predador de trás de alguma árvore ou o caçador do Bambi podia atirar em nós por engano. Depois de muito ouvir coisas como "peraí" ou "ai um bicho!", finalmente chegamos ao topo.
Eram 17 horas ou algo do tipo, e o bondinho só descia de graça a partir das 19. Tudo bem, esperar duas horas não seria problema. Mas não com aquele povo.
O irônico de você sair com pessoas que te irritam por serem caladas e fechadas, é que quando elas começam a conversar entre si, o que você mais quer é que elas voltem a ser caladas do jeito que você tava odiando. O grupo sentado numa mesa, rindo de coisas que não tinham a menor graça, enquanto ao lado repetia pela 58° vez a música do documentário que estava sendo repetido incessantemente. Ao redor, pessoas discutindo políticas, do preço disso e daquilo outro...
Só os turistas, falando freneticamente algum dos sete idiomas que ouvi nesse dia, pareciam estar aproveitando o passeio e a vista, assim como eu. E eu já estava me cansando daquelas pessoas medíocres e imbecis.
Fiquei olhando para o Pão de Açúcar do morro da Urca. Quando eu era pequeno, eu ficava me perguntando, se era de açúcar, por que não dava formiga nele? Depois de alguns anos fui descobrir que não era feito de açúcar, e mais alguns depois, nem que era feito de pão. Uma desilusão horrorosa em minha vida u.u
Chegada a hora de descer do bondinho, bate o nervosismo. E se aquela merda cair?! Eu vendo aquilo lotado de pessoas subindo e descendo sem parar, balançando pra caramba, e eu ia entrar naquilo. Quando entrei, percebi que não tinha nada demais... A vista da cidade me acalmou. Me senti mais turista ainda nesse momento. Vi aquele conjunto de luzes todos e achei que era perfeito demais para ser a cidade onde moro.
No fim do dia, peguei ônibus com meu amigo Dario, sem me despedir do resto, porque sinceramente, espero não vê-los mais.
Eu tava por aqui, ó:
Postado por Alex Brimengard às 23:04 2 comentários
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sexta-feira, 3 de abril de 2009
Por onde anda Teco?
Estou eu voltando para casa, com águas de março (em abril) caindo de forma torrencial. Quando me deparo com um cartaz. Rapidamente ignoro, e continuo a andar. Me deparei com mais um, e mais outro, e mais outro. Acho que espalharam pelas ruas daqui de perto de onde eu moro de forma desesperada. Como eu sou um cara que está sensibilizado com a situação e não quero mais ver esses cartazes por aí, vou utilizar deste blog como um meio de divulgação.
No cartaz, dizia algo como "Procura-se Teco". Teco é um cachorro fofinho que o dono está muito desesperado atrás dele. Dias e noites sem dormir, a polícia de todo o Rio de Janeiro (le-se: segurança do mercadinho dali da esquina) está à caça desse singelo animal.
Veja gente, para poderem ajudar:
Postado por Alex Brimengard às 20:45 1 comentários
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
Paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiii
Brincando gente, não é um post sobre o Fábio Júnior, nem sobre o pai dele (o Fábio). Mas é sobre o meu. Ou melhor sobre alguns momentos com ele.
Hoje pela manhã fui até a casa do meu pai (essa frase ficou meio que "coisa de evangélico", mas beleza) e ele abre a porta completamente nu. É, peladão, com os bandangos pegando vento. Meu pai mora num prédio, ele abriu o portão do prédio como veio ao mundo. Nisso, a moça do andar de cima desce e ao chegar no portão se depara com aquele membro viril à granel.
- Sr. Alex... o que quer dizer isso ? o.o (sim, meu pai tem o mesmo nome que eu)
- Dona Rosa, sabe o que acontece.... eu tô com uma doença raríssima... não posso usar roupas, nem sair de casa... Meu filhão aqui - me puxa para me abraçar, e eu pensando "não encosta naquilo, não encosta naquilo" - me trouxe o antídoto. Acho que à partir de hoje poderei usar roupas novamente.
Dona Rosa se afasta quase como uma fugitiva, enquanto eu e meu pai seguramos uma risada e entramos na casa dele.
Entrando lá, ele começa a se arrumar, pois tínhamos que ir ao Centro da cidade. Ele volta lá do quarto rindo:
- hahaha. filho! hahahahahaha você num sabe o que eu ia hahahaha fazer agora hahahahaahahaha
- o que pai?
- eu ia passar roupa hahahahahahahaha ai né hahahahahahaha invés de pegar o ferro hahahahahah eu peguei a bicicleta hahahahahaha
- ¬¬
Nisso fomos pro consultório lá que eu teria que tirar as radiografias porque usarei aparelho (Deus, por que?!). Eu entrei, a primeira mulher que me atendeu era uma velha mal-comida. Depois de todos os processos, fui atendido por uma segunda mulher, para tirar fotos dos meus dentes. Quando eu sai de lá, meu pai disse que estava apertado e resolveu ir ao banheiro. Quando estamos saindo do consultório, meu pai fala:
- Cara, é impressionante, eu não consigo mijar na privada de banheiro público, só consigo mijar na pia.
Eu ficaria chocado se já não tivesse visto ele feito isso num shopping, quando eu era pequeno. Meu pai vai no banheiro, espera esvaziar, vai até a pia, e mija ali mesmo. Meu irmão de oito anos certa vez comentou:
- Quando eu crescer, só vou mijar na pia
Ah, os genes...
Dali fomos a um restaurante self-service (le-se: sélve-sérvi). Meu pai chama o garçom:
- Mais feio! Me vê uma Soda e uma Fanta!
O garçom foi chamado de mais feio o tempo todo enquanto estivemos lá.
Ai ai, meu pai só me traz bons exemplos...
Postado por Alex Brimengard às 22:58 2 comentários
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domingo, 22 de março de 2009
Minha adorada vizinha esquisofrênica-psicótica-piromaníaca
Postado por Alex Brimengard às 11:14 1 comentários
Marcadores: Festival da boa vizinhança, vai ficar de marinagem?
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
O detestável Bloco do Eu-sozinho
Começou mais uma vez o tal do carnaval. Aqui no Brasil assim, ano só começa depois da quarta-feira de cinzas. Mas nunca detestei tanto um carnaval...
Lojas fechadas, todos ativamente parados. Aqui é assim: ou você viaja, ou vai pras festas de carnaval ou fica em casa. Não gostou, azar o seu. E o azar foi meu.
Meus melhores amigos quase todos foram viajar. E desses, a grande maioria não convida, não avisa, nada. Apenas vai e pronto. Se isso já não me incomodasse o suficiente, ainda tem o fato de eu tentar namorar nesse período de "folia".
Ônibus parecem que têm preguiça de passar. Ruas desérticas. Bolso vazio. Tudo implicou para que não houvesse namoro nesse feriado. E meu afastamento com Mike, que já estava afastado, se tornou um precipício de distância. E no que isso implica? Bem, Mike me fala que se sente só, não há mais certezas dos seus sentimentos, e termina comigo. Termina, assim bem simples e fácil.
Não sei o que é uma boa noite de sono já tem um tempinho, e agora que não vou saber mesmo. Estou tão revirado com tudo que está acontecendo que nem postar direito hoje eu estou conseguindo. As lágrimas não vão tardar a cair. E acho que esse é o início de um bloco que vai demorar a passar...
E na quarta, só terão cinzas.
Postado por Alex Brimengard às 17:17 1 comentários
Marcadores: amores e desamores
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Tédio e carrinhos
Ir ao mercado, como todos sabem, é uma tarefa hercúlea. Entrar, encontrar o que precisa ( e na maioria das vezes o que não precisa), enfrentar fila da carne, fila do queijo, fila do caixa, e se puder (e suas varizes permitirem), sair correndo quando o locutor anunciar uma daquelas promoções relâmpagos. Ainda se tornar um grande administrador, mesmo que por breves momentos, para que sobre a grana pra você comprar o Meia Hora do dia seguinte.
Já sabendo que é algo extramamente estressante para ser feito, eu e minha prima fomos hoje ao mercado para comprar algumas coisas para minha bisavó. Sem ânimo algum, entramos no maldito mercado. Nos separamos para encontrar carrinhos. Obviamente a sádica Lady Murphy entrou em ação e demoramos séculos até cada um encontrar um carrinho.
Eu e minha prima nos encontramos na seção dos biscoitos, cada um equipado de um carrinho para si. Nossos olhos brilhavam. Aquilo tudo tava um saco, não estávamos ali porque queríamos...
Não sei dizer ao certo quantas pessoas olhavam à nossa incrivel corrida de carrinhos-de-super-mercado, só posso dizer que a disputa estava acirrada. Quando quase atropelamos a terceira velhinha (muita parecida com a Rita Lee) é que resolvemos parar e inventar algo novo para fazer.
Como cada um estava com um carrinho, minha prima começou a fazer as tais compras que eram necessárias e colocando no carrinho dela, enquanto eu colocava coisas aleatórias em meu carrinho. Minha prima me ajudou com minha compra fictícia, discutindo preços comigo (em altos brados) ou com coisas como "Tô ficando mestruada, coloca isso aí" e jogando a quantidade que conseguia carregar de absorventes (sem abas) em meu carrinho. Ficamos uma hora e meia nos divertindo com uma coisa que todos estavam fazendo, mas todos estavam com saco cheio de fazer.
Quando estiver entediado em um mercado, faça isso:
1 - Pegue um carrinho qualquer, e comece a colocar coisas avulsas lá dentro
2 - Discuta sempre com quem estiver com você o preço dessas coisas que você NÃO vai levar, e se não tiver ninguém com você, discuta consigo mesmo, mas evita chegar em algum acordo
3 - Se você for homem, é ótimo levar absorventes (sem abas, meninos, nunca esqueçam)
4 - Pergunte sempre para algum funcionário onde está algum produto, e dê preferência sempre àqueles que não estão em seu alcance, pedindo sempre ao mais próximo uma mãozinha
5 - Fila da carne e do queijo são ótimas para se passar o tempo, e encha o carrinho o máximo que puder
6 - Aproveitando a fila da carne, puxe assunto com as pessoas que estiverem atrás e à frente, e demonstre uma estranha adoração por toucinho
7 - Coloque as coisas exóticas que se encontram em um mercado, como chinelos, vassouras, lâmpadas...
8 - Faça sons automobilistícos ao carrinho, e caso alguém esbarre nele, chegue perto e diga "ele não fez por mal", acariceando-o
9 - Pegue coisas de outros carrinhos e ponha no seu ( e vice-versa)
10 - Abandone o carrinho em qualquer lugar
Voilà! Vença o tédio por ele mesmo.
Postado por Alex Brimengard às 23:24 2 comentários
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